Você já ouviu falar da Indústria 5.0? Saiba o que ela traz de novidades

Os avanços tecnológicos têm transformado o universo corporativo e otimizado todo o mercado. A evolução cada vez mais rápida da tecnologia e as exigências do próprio mercado, elevaram o patamar para a Indústria 5.0.
E você já ouviu falar na Quinta Revolução Industrial? O tema ocupa cada vez mais espaço na mídia, em anúncios de novas tecnologias e em todos os meios que diretamente estão sendo afetados por mais essa transformação digital.
No cenário da Indústria 5.0, as pessoas, os sistemas e as máquinas devem trabalhar em conjunto, fazendo com que os processos sejam mais estratégicos e, consequentemente, os resultados mais eficientes. Neste artigo, vamos falar sobre os principais pontos sobre essa indústria promissora. Confira!
Mas afinal, onde surgiu a ideia da Indústria 5.0?
A Indústria 5.0 é voltada para um novo modelo de sociedade, a Sociedade 5.0, que surgiu no Japão, no ano de 2016, e está interligada ao 5º Plano Básico de Ciência e Tecnologia. Esse conceito tem por objetivo a formação de uma sociedade mais inteligente, garantindo o bem-estar do ser humano por meio das inovações tecnológicas.
Entretanto, foi somente em 2017, durante a CeBIT, maior exposição comercial do mundo no domínio dos serviços de telecomunicações digitais e TI, em Hanôver (Alemanha), que a quinta revolução foi oficialmente divulgada para o mundo pelo então primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Durante o seu discurso, Abe apresentou diversos vídeos que reforçavam os benefícios dessa nova revolução, na qual tudo está conectado e todas as tecnologias são convergentes com o desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mão de obra especializada. Tudo isso resumido nesse slogan: “Sociedade 5.0: para a melhoria das vidas humanas.”
Qual o conceito da Indústria 5.0?
Para entender melhor o conceito da Indústria 5.0 é necessário conhecer todo o caminho percorrido até chegar nessa revolução.
A Primeira Revolução Industrial (Indústria 1.0) começou na Inglaterra, no final do século XVIII, e foi marcada pela criação da máquina a vapor. Nesse mesmo período, as cidades tiveram um grande crescimento populacional e a sociedade foi obrigada a se reorganizar.
No século seguinte, com o aparecimento dos motores elétricos e a consolidação dos combustíveis derivados do petróleo, surgia a Segunda Revolução Industrial (Indústria 2.0) tendo como principal característica a produção em massa e novos métodos de trabalho.
A Terceira Revolução Industrial (Indústria 3.0) ocorreu a partir de 1969, quando os mais variados campos do conhecimento começaram a sofrer mudanças decorrentes dos avanços tecnológicos como surgimento dos computadores e eletrônica.
Já o termo Quarta Revolução Industrial (Indústria 4.0) surgiu em 2016, criado pelo alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial. “A Quarta Revolução Industrial gera um mundo no qual os sistemas de fabricação virtuais e físicos cooperam entre si de uma maneira flexível a nível global”. O ponto principal nessa fase é o aumento de competitividade e da produtividade.
A Quinta Revolução Industrial (Indústria 5.0) é a mais nova tendência e que ainda está em desenvolvimento. Ela promove, de maneira mais eficiente, a interação entre o homem e a máquina.
É na Indústria 5.0 que as organizações valorizam a mão de obra humana, reconhecendo que as máquinas são completamente dependentes de programadores, operadores e manutenção. Em suma nem tudo pode ser automatizado.
Vale ressaltar que a Indústria 5.0 reconhece que os maquinários são essenciais para o aumento da produção, no entanto, para a eficiência dos processos, necessitam de reparos realizados pelo homem.
Indústria 5.0: humanos e máquinas em harmonia
Por mais que a tecnologia avance e as máquinas possam fazer muitas tarefas com maior rapidez e produtividade, ela jamais irá substituir o homem. E a Indústria 5.0 chega para promover a harmonia entre humanos e máquinas, valorizando ambos nos mais variados processos.
Além disso, cada vez mais o mundo corporativo percebe a necessidade da colaboração entre homem e máquina. Um exemplo já bastante conhecido é um fato ocorrido com Elon Musk, CEO da Tesla Motors.
Em 2018, o empreendedor reconheceu que errou ao automatizar os processos de sua empresa, de forma excessiva, na criação de três novos modelos de carros. Na ocasião, ele afirmou que os seres humanos são subestimados, demonstrando como o trabalho do homem é essencial na indústria, ainda que os processos sejam mais mecânicos.
Se por um lado a tecnologia pode ser usada em funções mecanizadas e tarefas repetitivas, por outro, o ser humano poderá se dedicar a encontrar soluções mais assertivas e customizadas para cada problema.
É importante deixar claro que as novas soluções surgiram para otimizar a execução das tarefas que precisam ser realizadas pelo homem, mas que eles não serão substituídos por máquinas. Esse esclarecimento é fundamental para que o engajamento dos colaboradores da empresa não seja prejudicado.
Mesmo com toda tecnologia já existente, a necessidade do senso crítico do homem é indiscutível. Uma organização, independentemente do tamanho ou segmento, não se mantem somente com máquinas. O trabalho do homem é essencial em qualquer processo. E é exatamente isso que a quinta revolução prega: mais harmonia entre tecnologia e ser humano.
Como se preparar para a quinta revolução industrial
Um dos pontos mais importantes para a implementação da Indústria 5.0 é o investimento em tecnologia. Os equipamentos e dispositivos são importantes para otimizar todos os processos que envolvem a empresa, mas, sem deixar de lado o fator humano.
Nesse novo cenário, os colaboradores precisam entender o funcionamento das soluções tecnológicas, assim como compreender os procedimentos necessários para utilizá-las.
Se a sua empresa deseja se manter bem posicionada no mercado, é extremamente importante estar alinhada às demandas que surgirem e uma estratégia inteligente para garantir uma vantagem diante da concorrência é começar a implementar a indústria 5.0.
É importante esclarecer que os pilares da Indústria 4.0 continuam válidos na transformação digital. Inovações tecnológicas como integração de sistemas, cibersegurança, cloud computing, Big Data, IoT e realidade aumentada também são utilizadas pela quinta revolução, que chegou não para substituir, mas sim para agregar novos valores e conceitos.
Nesse caso, a organização pode mudar o modo de trabalho de maneira gradativa, incorporando novas tecnologias, sempre com foco na equipe, e contando com o suporte de empresas como a San Mobile.
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